O alerta foi dado por várias ONG para assinalar o Dia Internacional contra a Utilização de Menores Soldados
Mais de 230 milhões de menores vivem em zonas de guerra e, apesar de não haver dados exactos, calcula-se que cerca de 250 mil crianças tenham de ser soldados em 17 países, recordaram hoje várias organizações não-governamentais (ONG).
O alerta foi dado por várias ONG para assinalar o Dia Internacional contra a Utilização de Menores Soldados e, para denunciar esta violação dos direitos humanos, estão previstas para hoje várias acções, incluindo a VI Marcha Solidária 'Corre por uma causa, corre pela educação, organizada pela ONG Entreculturas, que vai acontecer na Casa de Campo de Madrid.
Os fundos angariados com a iniciativa vão ser canalizados para a educação de 945 crianças do Sudão do Sul e para a formação de 50 professores da localidade de Maban, onde actualmente vivem 135 mil refugiados sudaneses e 15 mil deslocados internos que fugiram dos conflitos do Sudão e do Sudão do Sul.
De acordo com as Nações Unidas, mais de três milhões de pessoas viram-se forçadas a fugir das suas casas no Sudão do Sul. Além disso, 1,8 milhões de pessoas estão deslocadas no interior do país e 1,4 milhões de pessoas estão refugiadas em países vizinhos.
Também a Entreculturas e o Serviço Jesuíta a Refugiados anunciaram em comunicado que vão juntar-se à Rede Mundial da Oração do Papa para a causa das crianças soldado.
Estas ONG trabalham para promover a educação entre os menores da República Centro-Africana, do Sudão do Sul e da Colômbia para que as crianças recuperem a sua vida normal para que "voltem ao lugar onde deviam estar: na escola".
250 mil crianças em todo o mundo são forçadas a serem soldados
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar