Sábado – Pense por si

EUA admitem que bombardearam por engano forças de segurança afegãs

18 de maio de 2019 às 16:39
As mais lidas

O bombardeamento ocorreu a pedido de tropas afegãs que travavam uma batalha com insurgentes na capital provincial Lashkargah, explicou o porta-voz das forças norte-americanas no país.

As tropas norte-americanas no Afeganistão reconheceram que bombardearam por engano as forças de segurança afegãs, na quinta-feira, quando lhes tentavam dar apoio aéreo, durante um confronto com os talibãs na província de Helmand, no sul do país.

O bombardeamento ocorreu a pedido de tropas afegãs que travavam uma batalha com insurgentes na capital provincial Lashkargah, explicou o porta-voz das forças norte-americanas no país, o coronel Dave Butler, num comunicado enviado hoje à agência Efe.

Segundo a mesma fonte, uma unidade de coordenação afegã confirmou na altura que a área estava livre de forças aliadas.

"Infelizmente, não estava e isso resultou num trágico acidente. Morreram nos bombardeamentos tanto membros das forças de segurança afegãs como combatentes talibãs", afirmou Butler, que não especificou o número de baixas.

O porta-voz assegurou que a "má comunicação" está a ser investigada para que não volte a repetir-se no futuro.

O chefe do Conselho Provincial de Helman, Attaullah Afghan, assegurou na sexta-feira à agência Efe que 17 polícias morreram e 14 ficaram feridos na intervenção aérea de quinta-feira, apesar de as autoridades centrais não confirmarem o número de vítimas nem as causas do acidente.

Nos últimos meses, Washington - que mantém a sua presença no Afeganistão no âmbito da missão da NATO para treinar tropas afegãs e executar tarefas antiterroristas - e os insurgentes do mulá (personalidade da hierarquia religiosa islâmica xiita) Haibatullah realizaram várias rondas de negociações nos países do Golfo.

Panorama

Perto das pessoas e das comunidades

Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão. 

Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.