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Presidente de banco sueco demite-se após escândalo de branqueamento de capitais

05 de abril de 2019 às 09:09
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Em fevereiro foi revelado na televisão pública sueca (SVT) que cinquenta clientes do Swedbank fizeram transações suspeitas num valor total a rondar os quatro mil milhões de euros nos países bálticos entre 2007 e 2015 para contas do Danske Bank, o maior banco dinamarquês, no centro deste escândalo financeiro.

O presidente de um dos principais bancos suecos, o Swedbank, anunciou a sua demissão devido a um escândalo de branqueamento de capitais na Estónia em que a instituição bancária está envolvida.

"Decidi que a melhor opção é abandonar o cargo de presidente do Swedbank imediatamente", afirmou esta sexta-feira em comunicado Lars Idemark, que será substituído pela vice-presidente, Ulrika Francke.

Em fevereiro foi revelado na televisão pública sueca (SVT) que cinquenta clientes do Swedbank fizeram transações suspeitas num valor total a rondar os quatro mil milhões de euros nos países bálticos entre 2007 e 2015 para contas do Danske Bank, o maior banco Dinamarquês, no centro deste escândalo financeiro.

As autoridades da Estónia e dos EUA abriram investigações sobre a legalidade das transações suspeitas.

O Swedbank tem 7,3 milhões de clientes privados e 600.000 clientes corporativos, principalmente na Suécia e nos países bálticos, embora também esteja presente na Dinamarca, na Noruega e nos Estados Unidos.

Este banco sueco obteve um lucro operacional de 2.550 milhões de euros no ano passado.

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