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Procuradoria alemã pede extradição de Puigdemont para Espanha

Pedido do Supremo Tribunal espanhol acolhido pelas autoridades germânicas. Ex-presidente da Generalitat é acusado de crimes de sedição e peculato.

O Ministério Público alemão pediu num tribunal de Schleswig a tramitação da extradição para Espanha do antigo presidente do governo regional da Catalunha Carles Puigdemont. O governante é acusado de crimes de rebelião e peculato.  Com esta decisão, as autoridades germânicas acedem ao pedido do Supremo Tribunal espanhol.

Espanha, Catalunha, Rajoy, Puigdemont
Espanha, Carles Puigdemont, Tribunal Constitucional, Bruxelas, Parlamento, Catalunha, Madrid, política, governo
Puigdemont
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Puigdemont

Em comunicado, o Ministério Público alemão pediu ainda que o tribunal mantenha o ex-presidente da Generalitat na prisão enquanto decorre o processo de extradição por considerar que há risco de fuga. "A acusação de rebelião contempla essencialmente a realização de um referendo inconstitucional quando se esperavam confrontos violentos", destacou o Ministério Público, que considera que o crime de que Puigdemont é acusado pela Justiça espanhola pode ser equivalente ao de alta traição previsto no Código Penal alemão.

As acusações de desvio de fundos públicos e de corrupção para levar a cabo o referendo secessionista ilegal de realizar o referendo de 01 de Outubro de 2017, segundo o Ministério Público, são equivalentes ao mesmo crime previsto no Código Penal alemão.

A mesma fonte destaca a chamada de atenção das forças policiais de que, após os confrontos violentos de 20 de Setembro de 2017 entre cidadãos catalães e a Guardia Civil, era de esperar uma escalada da violência no dia do referendo.

Apesar disso, acrescentou, Puigdemont optou por manter a consulta e obrigou a polícia da região a garantir que os apoiantes da independência pudessem participar no referendo.

Puigdemont foi detido a 25 de Março no norte da Alemanha, pouco depois de cruzar a fronteira com a Dinamarca, em cumprimento do mandado de detenção emitida por um juiz do Supremo Tribunal espanhol. O ex-presidente catalão regressava a Bruxelas, onde estava a residir há cinco meses, fugido da justiça espanhola.

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