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Casa Branca estuda submeter tweets de Trump a supervisão prévia

A ideia é criar um sistema em que as publicações "não saiam da mente do presidente para o mundo"

A Casa Branca estuda colocar nas mãos de advogados a supervisão prévia das controversas mensagens que o presidente dos EUA, Donald Trump, publica na sua conta de Twitter habitualmente, informou na sexta-feira oThe Wall Street Journal.

O jornal, que cita vários funcionários e assessores sob a condição de anonimato, informou que os advogados "decidiriam se algum [dos 'tweets'] necessita de ser ajustado ou reduzido".

A ideia é criar um sistema em que os tweets "não saiam da mente do presidente para o mundo", segundo um dos funcionários.

Trump escreve mensagens quase diariamente na sua conta de Twitter, algumas delas bastante polémicas, como quando sugeriu que o seu antecessor, Barack Obama, espiou as suas comunicações, ou quando ameaçou o ex-diretor do FBI James Comey de ter gravado as reuniões com ele.

Segundo o jornal, Trump também está a estudar mudanças na sua equipa e a possibilidade de ter na Casa Branca advogados externos para o ajudar a lidar com as consequências da investigação sobre as alegadas ligações da sua campanha eleitoral com a Rússia.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.