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Zelensky teve uma conversa "produtiva" com Donald Trump

Luana Augusto 05 de agosto de 2025 às 22:27

Presidentes discutiram sanções contra a Rússia e falaram de um acordo de drones entre ambos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta terça-feira que teve uma conversa "produtiva" com o homólogo norte-americano, Donald Trump. Segundo Zelensky, foi tema de diálogo o fim da guerra.
Zelensky e Trump discutem sanções à Rússia e acordo de drones AP Photo/ Mystyslav Chernov, File
O presidente Trump está totalmente informado dos ataques russos contra Kiev e outras cidades e comunidades", escreveu Zelensky na sua rede social X ao referir-se aos ataques russos com recurso a drones e mísseis que se têm intensificado contra a Ucrânia. Ambos os presidentes falaram também sobre as sanções contra a Rússia. "Falámos, claro, sobre sanções contra a Rússia. A sua economia continua em declínio, e é exatamente por isso que Moscovo está tão sensível a essa perspetiva e à determinação do presidente Trump. Isso pode mudar muita coisa", continuou Zelensky. Ao mesmo tempo, discutiram um acordo de drones entre os EUA e a Ucrânia. "Também discutimos a nossa cooperação bilateral em defesa com os Estados Unidos. O rascunho do acordo sobre drones já foi preparado pelo lado ucraniano e estamos prontos para discuti-lo em detalhes e concluí-lo. Este é um dos acordos mais fortes que poderíamos ter." E acrescentou: "Discutimos decisões europeias conjuntas que podem ajudar na nossa defesa. Já temos compromissos com a Holanda, Suécia, Noruega e Dinamarca – mais de um milhão de dólares para armas americanas que a Ucrânia receberá. Obrigado! Esta cooperação com os países da NATO continuará." Na mesma nota, Zelensky aproveitou por agradecer o apoio de Trump. "Estamos gratos [a Donald Trump] por todos os esforços em prol de uma paz justa e duradoura. É realmente essencial pôr fim às mortes o mais rápido possível." Esta conversa ocorre, assim, na véspera do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, viajar para Moscovo para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, e antes do prazo estipulado por Trump para que Putin coloque um fim à guerra, que termina a 8 de agosto. Caso Moscovo não ceda à pressão, os EUA irão aumentar as sanções não só contra a Rússia, como também contra os seus parceiros comerciais, em especial contra a China e a Índia - visto que são grandes fornecedores de petróleo.
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