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Zelensky: Exército russo sofreu maiores perdas militares das últimas décadas

Leonor Riso 12 de março de 2022 às 11:26

Presidente ucraniano defende que o seu país não pode baixar a intensidade de combate porque a Rússia vai enviar mais tropas.

O presidente ucraniano afirmou este sábado que o exército russo tinha sofrido as maiores perdas das ultimas décadas. Segundo Volodymyr Zelensky, citado pela agência Reuters, 31 grupos táticos do exército russo foram considerados incapazes de combater e a Rússia prepara-se para enviar mais tropas para a Ucrânia. Deste modo, defende, a Ucrânia não pode baixar a intensidade de combate. 

Ukrainian Presidential Press Service/via Reuters TV

Mais de 7 mil pessoas foram retiradas de quarto cidades ucranianas esta sexta-feira. Volodymyr Zelensky revelou num discurso emitido na televisão na sexta-feira à noite que 7.144 pessoas conseguiram sair de Chernihiv, Energodar, Hostomel e Kozarovichi.

O presidente da Ucrânia acusou a Rússia de recusar a saída de pessoas de Mariupol, uma das mais atingidas pelos bombardeamentos russos devido à sua posição estratégica junto ao mar de Azov. A Rússia quer impedir o acesso da Ucrânia ao mar de Azov e ao Mar Negro. Zelensky garantiu porém que a Ucrânia ia tentar enviar comida e medicamentos este sábado para Mariupol.

Quase 40 mil pessoas saíram de cidades sitiadas através de corredores humanitários na quinta-feira, sendo que 35 mil já tinham saído na quarta-feira.

Quase 1.600 pessoas morreram em Mariupol, cidade que se encontra cercada há 12 dias. A cidade é habitada por 400 mil pessoas, que não têm eletricidade nem linhas telefónicas funcionais e têm pouca comida e água.

"As tropas russas não deixaram que a nossa ajuda entre na cidade e continuam a torturar o nosso povo… amanhã tentaremos de novo, tentaremos de novo enviar comida, água e medicamentos", prometeu o presidente da Ucrânia.

Zelensky acredita ainda que as tropas russas se estão a preparar para um possível ataque a Kiev. A Ucrânia "já chegou a um momento decisivo estratégico". "É impossível dizer quantos dias ainda temos pela frente para libertar o solo ucraniano. Mas podemos dizer que o vamos fazer. Estamos a mover-nos rumo ao nosso objectivo, à nossa vitória."

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