Salário mínimo europeu não é prioridade para Comissão Europeia
Schmit fixou como prioridades o aumento do emprego e a promoção de uma força de trabalho bem preparada para responder aos desafios das transições digital e climática.
O comissário designado peloLuxemburgo, Nicolas Schmit, indicou hoje, em Bruxelas, na audição perante uma comissão do Parlamento Europeu (PE)não ter qualquer intenção de fixar um salário mínimo europeu.
Schmit, que pertence à família política socialista europeia e já foi ministro do Trabalho e da Economia Social no Luxemburgo, está indicado para a pasta do Emprego na futura 'comissão van der Leyen'.
Na audição perante a comissão do Emprego do PE, o luxemburguês salientou que irá bater-se pela aplicação de padrões mínimos com vista a reduzir as disparidades na União Europeia (UE), mas deixou claro que não pode haver um salário mínimo igual comum a todos os Estados-membros, salientando que a nova Comissão Europeia não irá definir um quadro europeu de salários mínimos.
Nas suas declarações aos eurodeputados, Schmit fixou como prioridades o aumento do emprego e a promoção de uma força de trabalho bem preparada para responder aos desafios das transições digital e climática.
O comissário designado salientou ainda o objetivo de se centrar nos direitos sociais e na inclusão social.
Segundo o gabinete estatístico da UE (Eurostat), 22 dos 28 Estados-membros têm salários mínimos brutos que, desde janeiro, vão dos 286 euros, na Bulgária, até aos 2.071 no Luxemburgo, passando pelos 600 euros, em Portugal.
A comissária designada por Portugal é Elisa Ferreira, com a pasta Coesão e Reformas.
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