Netanyahu nomeia Trump para o Prémio Nobel da Paz
Presidente dos Estados Unidos considerou que já merecia esta distinção há uns anos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, estiveram reunidos na segunda-feira (7), em Washington, pela terceira vez desde que o norte-americano regressou ao poder em janeiro deste ano. Ambos jantaram na Casa Branca, acompanhados de vários membros da administração Trump e da delegação israelita, e foi ao início do mesmo que Netanyahu entregou uma carta ao republicano onde propunha nomeá-lo para o Prémio Nobel da Paz.
"Está a construir a paz ao redor do mundo, agora mesmo, enquanto falamos. [E está a fazê-lo com] um país atrás do outro", afirmou Netanyahu, ao confirmar aos jornalistas que esta carta já foi enviada ao Comité Nobel Norueguês.
Face a esta proposta de nomeação, Trump considerou já merecia esta distinção há uns anos.
Esta é a primeira vez que os líderes se encontram desde que o presidente dos EUA ordenou bombardear três instalações nucleares iranianas, há pouco mais de duas semanas. Na altura, ambos classificaram esta operação militar como um sucesso partilhado: uma "vitória incrível" e "histórica", segundo Netanyahu.
Ao mesmo tempo, esta foi também a primeira vez que os dois se encontraram desde que Trump anunciou um cessar-fogo de 60 dias entre Israel e o Hamas. Há já alguns dias que o republicano tem pressionado ambos os lados a assinarem um acordo para colocarem um fim ao conflito.
Foi acompanhado de alguns membros do governo, como o seu enviado especial ao Médio Oriente Steve Witkoff, e os secretários de Estado e de Defesa, Marco Rubio e Pete Hegseth, que Trump considerou que "a situação no Médio Oriente vai acalmar bastante". No entanto, não deixou de sugerir que a população de Gaza abandonasse o território por completo - uma ideia que o primeiro-ministro israelita classificou como uma "visão brilhante". "Estamos a trabalhar com vários países para ver se encontramos alguém para os acolher. Queremos dar aos palestinianos um futuro melhor. Mas se quiserem ficar que fiquem."
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