Secções
Entrar

La Rotonde. O restaurante preferido de Macron que foi incendiado pelos manifestantes

Márcia Sobral 06 de abril de 2023 às 18:34

Estabelecimento encontra-se em Montparnasse e os preços estão longe de ser económicos - apesar de não serem inacessíveis.

O La Rotonde, um dos restaurantes preferidos do presidente francês Emmanuel Macron, foi vandalizado durante os protestos que decorrem em Paris. O toldo vermelho do estabelecimento acabou por arder enquanto os manifestantes atiravam garrafas sob a polícia.

1 de 3
Foto: REUTERS
Foto: La Rotonde
Foto: La Rotonde

A relação entre Macron e o La Rotonde ficou conhecida em 2017, altura em que o restaurante ofereceu um jantar comemorativo ao político depois de este ter vencido a primeira ronda eleitoral.

O estabelecimento encontra-se em Montparnasse, um bairro parisiense conhecido pelas lojas de bairro, cafés históricos, pelo cemitério onde está sepultado Jean-Paul Sartre e pela torre que permite uma vista de 360º sob Paris.

Quanto aos pratos, o preçoestá longe de ser económico, mas também não é dos locais mais caros de França. A título de exemplo, a entrada mais barata – ovos com maionese - fica por 7,5€ e as mais caras - salmão fumado nórdico efoie grasde pato – por 25€. Um prato de marisco para uma pessoa com ameijoas, camarões, mexilhões e búzio tem um valor de 38 euros, enquanto os pratos de carne e peixe vão dos 30€ aos 50€.

1 de 4
Foto: Redes Sociais / @larotondemontparnasse
Foto: Redes Sociais / @larotondemontparnasse
Foto: Redes Sociais / @larotondemontparnasse
Foto: Redes Sociais / @larotondemontparnasse

Quanto aos protestos, esses não são recentes – começaram em janeiro, tendo esta quinta-feira sido realizada a 11º manifestação nacional - e têm gerado o caos na capital francesa. No mês passadoas ruas ficaram cheias de lixo depois de uma greve levadas a cabo pelos profissionais de limpeza, os transporteis públicos também já estiveram cortados e enquanto esta semana uma agência do Crédit Agricole foi saqueada. Tudo por causa do governo ter aprovado a revisão do sistema de pensões, adiando a idade mínima de reforma de 62 para 64 anos, sem passar pelo Parlamento.

Mas o facto de os confrontos durarem já três meses faz com que as autoridades tenham esperança que estejam a perder a força. Tudo poderá ficar decidido a 14 de abril, data em que o Conselho Constitucional volta a reunir para dar a conhecer a posição sobre a lei das pensões.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela