Israel mata comandante do Hezbollah no Líbano
Segundo as forças israelitas, Ismail al-Zin foi o sexto alto responsável do Hezbollah a ser morto nos últimos meses. Norte da Faixa de Gaza e Rafah estão sob ataques de Israel.
Israel matou esta terça-feira três membros do Hezbollah que seguiam num veículo na aldeia de Kounine, no sul do Líbano, num ataque aéreo, confirmaram as Forças de Defesa de Israel (IDF).
Entre os mortos encontra-se o comandante do setor costeiro do Hezbollah, Ismail al-Zin, que também estaria envolvido no planeamento de ataques comrocketse mísseis antitanque contra Israel. As IDF descreveram Ismail al-Zin como um "comandante importante" das forças de elite Radwan do Hezbollah, que conduziram ataques no norte de Israel.
"Al-Zin era uma fonte significativa de conhecimentos sobre mísseis antitanque e foi responsável por dezenas de ataques com mísseis antitanque contra civis, comunidades e forças de segurança israelitas", afirmaram os militares numa mensagem publicada no Telegram.
Ismail al-Zin foi o sexto alto responsável do Hezbollah com uma patente equivalente à de comandante de brigada a ser morto por Israel nos últimos meses, segundo o exército israelita.
O Hezbollah confirmou a morte de Ismail al-Zin no Telegram, mas não especificou se o comandante pertencia à unidade Radwan, cuja principal missão é infiltrar-se no território de Israel.
Desde o ataque do Hamas em Israel a 7 de outubro de 2023, o Hezbollah tem atacado diariamente as comunidades israelitas e os postos militares ao longo da fronteira comrockets,dronese mísseis antitanque, afirmando que o faz para apoiar Gaza.
Nos últimos meses, os combates entre as duas forças já mataram 30 comandantes do Hezbollah, mencionou o exército israelita. O Hezbollah já identificou pelo menos 278 membros e 68 civis libaneses que foram mortos em ataques israelitas desde o início da guerra. Do lado de Israel, já foram mortos 10 soldados e oito civis.
Apesar das mortes, o Hezbollah já disse repetidamente que não parará com os ataques até ser implementado um cessar-fogo em Gaza.
Já Israel ameaçou entrar em guerra para afastar o Hezbollah da fronteira se este não recuar e continuar a ameaçar as comunidades do norte de Israel, de onde cerca de 70 mil pessoas foram retiradas para evitar os combates.
Desde o ataque comdronese mísseis do Irão a Israel, as preocupações com a possibilidade de uma nova escala entre inimigos regionais tem vindo aumentar. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já veio afirmar que Israel está pronto "para qualquer cenário, tanto defensivo como ofensivo".
Médicos e residentes no norte da Faixa de Gaza disseram esta terça-feira à agência noticiosa Reuters que tanques israelitas voltaram a áreas que tinham abandonado, e que Rafah, a zona a sul onde se refugiam milhares de palestinianos, está a ser alvo de ataques aéreos.
Edições do Dia
Boas leituras!