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Equipas de resgate não detetam sinais de vida nos escombros de escola na Indonésia

Lusa 02 de outubro de 2025 às 08:39

Na quarta-feira, cinco sobreviventes e dois corpos foram retirados dos escombros da escola islâmica situada a 30 quilómetros da cidade de Surabaya, no leste da ilha de Java, elevando o número de mortos para cinco.

As equipas de resgate não detetaram esta quinta-feira sinais de vida sob os escombros da escola que desabou na , que causou pelo menos cinco mortos e 59 desaparecidos, segundo as autoridades.
Resgate em escola na Indonésia após desmoronamento AP Photo/Trisnadi
O número de desaparecidos, frequentemente variável na Indonésia e que aumentou de 38 inicialmente para 91 antes deste novo relatório, flutuou nas horas que seguiram ao desastre. "Utilizámos equipamento de alta tecnologia, como drones térmicos, e cientificamente não havia sinais de vida. Tínhamos dado tempo à equipa conjunta [de busca] até esta manhã caso houvesse sinais de vida, mas não havia nenhum", disse o diretor da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Suharyanto, em conferência de imprensa. A mesma fonte indicou que a equipa decidiu avançar para a próxima fase das buscas com equipamento pesado. Até ao momento, 59 pessoas ainda estão desaparecidas e presumivelmente presas sob os escombros, anunciou hoje o porta-voz da agência, Abdul Muhari. No entanto, Suharyanto manifestou a esperança de que nem todas estas pessoas desaparecidas estejam debaixo dos escombros, citando o caso de uma mulher que lamentou a morte do filho e depois descobriu que ele estava em segurança. Na quarta-feira, cinco sobreviventes e dois corpos foram retirados dos escombros da escola islâmica situada a 30 quilómetros da cidade de Surabaya, no leste da ilha de Java, elevando o número de mortos para cinco. A estrutura caiu sobre centenas de pessoas, a maioria adolescentes, que realizavam as orações da tarde de segunda-feira num salão num internato islâmico centenário, o Al Khoziny, na província de Java Oriental, que estava a passar por uma expansão não autorizada. Os alunos eram, na sua maioria, rapazes do 7.º ao 12.º ano, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. As alunas estavam a rezar noutra parte do edifício e conseguiram escapar, disseram sobreviventes. O salão de orações tinha dois andares, mas estavam a ser construídos mais dois sem autorização, segundo as autoridades. A polícia disse que os alicerces do antigo edifício aparentemente não conseguiram suportar mais dois andares de betão e desabaram durante o processo de betonagem.
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