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As imagens da violência na Catalunha

01 de outubro de 2017 às 12:52

38 pessoas ficaram feridas em resultado da da acção da Polícia Nacional e da Guardia Civil: 35 têm prognóstico de feridos ligeiros e os outros três sofreram lesões de vários tipos

O Sistema de Emergências Médicas do governo catalão anunciou ter atendido 38 pessoas na sequência da acção da Polícia Nacional e da Guardia Civil para impedir o referendo à independência da Catalunha, a maioria por tonturas, ansiedade ou contusões.

Dos 38 assistidos, 35 têm prognóstico de feridos ligeiros e os outros três sofreram lesões de vários tipos. Nove dos feridos tiveram de ser transferidos para uma unidade de saúde para receber assistência médica.

Segundo a agência Efe,  várias pessoas ficaram feridas após uma acção da polícia anti-motim da Guardia Civil quando tentavam entrar na sala de exposições de Sant Carles de la Ràpita (Tarragona). O repórter da agência espanhola contou que uma ambulância chegou ao lugar para assistir vários feridos e alguns manifestantes tinham sangue no rosto.

Também um fotógrafo da Associated Press testemunhou várias pessoas feridas durante confrontos com a polícia junto à escola Rius i Taule, em Barcelona.

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Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Eloy Alonso
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Juan Medina
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: EPA/Andreu Dalmau
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Susana Vera
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: REUTERS/Albert Gea
Referendo Catalunha
Foto: EPA/Adria Ropero

Os catalães apoiantes da independência da região estão a tentar votar num referendo suspenso no início do mês pelo Tribunal Constitucional espanhol e as autoridades de Madrid a tentar impedir a realização da consulta popular com milhares de agentes da Polícia Nacional e Guardia Civil na rua.

Centenas de eleitores, na maioria pró-independência, começaram ainda de madrugada a formar filas em frente às escolas onde foram instaladas assembleias de voto - ocupadas há dois dias por populares que queriam garantir a votação de hoje - para evitar que estes locais fossem fechados pela polícia.

Os Mossos d'Esquadra (polícia catalã) fecharam dezenas de colégios eleitorais em toda a Catalunha, embora em alguns locais se tenham limitado a registar a concentração popular e saído sob aplausos da população.

Já a Polícia Nacional e a Guardia Civil protagonizaram momentos de tensão ao tentar impedir o referendo, tendo mesmo ocupado o pavilhão desportivo da escola em Girona onde deveria votar o líder da Generalitat, Carles Puigdemont, e detido vários manifestantes.

Os opositores à independência, que os estudos de opinião indicam serem maioritários, não participaram na campanha eleitoral nem irão votar, para não darem credibilidade a uma consulta que o Estado espanhol considera ser ilegal.

O Tribunal Constitucional espanhol suspendeu no início de setembro, como medida cautelar, todas as leis regionais aprovadas pelo Parlamento e pelo Governo da Catalunha que davam cobertura legal ao referendo de autodeterminação convocado para hoje.

Os partidos separatistas têm uma maioria de deputados no parlamento regional da Catalunha desde setembro de 2015, o que lhes deu a força necessária, em 2016, para declararem que iriam organizar este ano um referendo sobre a independência, mesmo sem o acordo de Madrid.

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