María Iguazo ocupou uma vivenda de luxo numa localidade onde os valores dos imóveis rondam os 700 mil euros. Tem piscina, três casas de banho e vista para o mar.
"Hoje vou vos mostrar a vivenda que abri, uma vivenda nova. Tenho três casas de banho, quatro quartos, uma piscina, vista para o mar, carpetes e tudo mais. Eu mereço." Foi com estas palavras que María Iguazo começou por apresentar no TikTok a casa que ocupou ilegalmente com a sua família, e cujo o valor ronda os 650 mil euros.
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Localizada em Coves Noves, na ilha espanhola de Menorca, - onde os preços rondam os 700 mil euros por imóvel - esta vivenda de luxo conta com 800 metros quadrados. "Isso, nem mesmo a Beyoncé", disse com orgulho.
O vídeo, que se encontra agora publicado também no X, acabou por se tornar viral em Espanha, e o caso chegou até a um programa de televisão espanhol, intitulado de TardeAR. Numa chamada com a apresentadora Ana Rosa Quintana, a mulher justificou que a "mudança" se devia aos seus cinco filhos.
"Passei por muitoe não quero que os meus cinco filhos vivam nesse ambiente", disse, ao sublinhar que anteriormente vivia numa zona de "muitos conflitos" e que agora não tem dinheiro para pagar uma renda, já que estão demasiado caras.
Una familia okupa un chalet de lujo en Menorca y se jactan de ello grabando un house tour. pic.twitter.com/6bAIaD2jNA
— Wall Street Wolverine (@wallstwolverine) May 23, 2024
Nas redes socias, várias pessoas aproveitaram os comentários para se manifestarem contra a situação. "Ela deu dinheiro a um marroquino e este deu-lhe as chaves, mas isso não é tudo", escreveu um utilizador no antigo Twitter. "A referida afirma ser dona da casa, e recebe um rendimento vital mínimo de 1.600 euros."
Em Espanha a ocupação ilegal de casas continua a ser um problema, e isto deve-se à facilidade com que a máfia negocia milhares de apartamentos vazios.
Desde que o vídeo se tornou viral nas redes sociais, que se tem gerado um acalorado debate em volta do tema. Muitos dos utilizadores são bastante claros: seria necessário algum tipo de medida mais dura para acabar com este tipo de fenómeno. "Espetacular a Espanha onde realmente vivemos ", lamenta um utilizador. "Não sei como é que nós, que nos levantamos para trabalhar e pagamos impostos, ainda cá estamos. Esta gentinha não arrisca nada, não lhes tiram a casa nem perderão o emprego".
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar