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"Parlamento Europeu? Somos antissistema", diz o eurodeputado eleito pelo Chega

Tânger Corrêa defende que a divisão dos partidos entre direita e esquerda são conceitos ultrapassados. “Aquilo que acontece hoje em dia é o confronto entre o totalitarismo e a liberdade”.

Tânger Corrêa, eurodeputado eleito pelo Chega, confessa ao ‘Europa Viva’ que sente que existe no Parlamento Europeu "um sistema instalado, obviamente, como existe em Portugal. Aqui [na Europa] é entre o Partido Popular Europeu e os socialistas". O eurodeputado considera que o partido do qual é vice-presidente, o Patriotas pela Europa, é um partido antissistema: "Somos antissistema, porque são eles que nos tentam evitar e tentam que não façamos ondas ou que tentemos fazer programas mais arrojados ou construir uma sociedade diferente da atual."

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Tânger Corrêa explica ainda que se absteve na votação de apoio do Parlamento Europeu à Ucrânia porque o documento criticava Viktor Orbán, o primeiro-ministro húngaro. Isto porque, explica o eurodeputado, "o Chega neste momento faz parte da nova família política europeia de direita radical ou de extrema-direita, da qual faz parte Orbán". No Parlamento Europeu, vários eurodeputados afirmaram que iriam fazer um "cordão sanitário" aos partidos de extrema-direita, com a socialista Marta Temido a referir que o diálogo com estes eurodeputados seria "de surdos". Tânger Corrêa responde que o partido Patriotas pela Europa "não pode ser ignorado". "Quando fazem um cordão sanitário ao grupo dos Patriotas pela Europa estão a fazer um cordão sanitário aos milhões de cidadãos europeus que votaram neste partido. Portanto, isto é completamente antidemocrático, é uma falsidade do jogo, é uma hipocrisia total", critica.

Já sobre o paradigma político atual, quer em Portugal quer a nível internacional, Tânger Corrêa diz que a definição de partidos de esquerda ou direita "não faz sentido", uma vez que "são conceitos ultrapassados em termos de ideologia política" e "aquilo que acontece hoje em dia é o confronto entre o totalitarismo e a liberdade".

A prioridade do eurodeputado para esta legislatura será conseguir melhores políticas para a pesca, uma área que afeta diretamente Portugal.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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