Sábado – Pense por si

Cabazes de comida e contas pagas: a rede que resgata os trabalhadores da Groundforce

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 20 de julho de 2021 às 08:00

Como quatro funcionários da empresa montaram uma associação que impede que os colegas caiam na miséria. Polícias, tripulantes de cabina, comandantes e trabalhadores da concorrente Portway têm ajudado.

Do comando da PSP no aeroporto chegaram logo três carrinhas cheias de sacos de compras no supermercado, que os agentes foram fazer. Comandantes da TAP fizeram donativos. Dos trabalhadores da concorrência direta da Groundforce, a Portway, chegaram mais sacos com comida. Uma instituição de solidariedade gerida por tripulantes que tem projetos em África e em Portugal, a Take C’Air, entrou no apoio, assim como a associação profissional de tripulantes de cabina, que fez uma recolha de fundos durante oito dias. Houve donativos de anónimos nas redes sociais e gente que fizesse encomendas online. A Auchan, dona dos hipermercados Jumbo, fez uma doação. Tudo acabou a ser distribuído por uma associação que nasceu da ideia de quatro funcionários da Groundforce – e que cresceu para uma instituição que já entregou mais de 200 cabazes de comida e pagou cerca de 150 faturas de trabalhadores em apuros com os salários em atraso na empresa.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.