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Vem aí o regresso das prestações mensais ao banco

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 26 de setembro de 2021 às 18:00

A banca não vê sinais de alerta no fim das moratórias de crédito à habitação. Para as situações de risco há novas regras contra o pecado capital do devedor: a inércia.

Não foi logo no início da pandemia, em março de 2020, que Adelaide Cruz decidiu recorrer à moratória sobre os seus créditos pessoais. A empresária, de 47 anos, gere com o marido um pequeno negócio na área do turismo que inclui alojamento local (AL) e organização de programas como passeios de barco no Tejo e caminhadas gastronómicas. “Recorri à moratória quando cheguei perto do verão e vi que a pandemia se ia prolongar”, conta. O mês era julho e o turismo estava numa paralisia sem fim à vista, corroendo as poupanças do casal. “Agi por precaução e escolhi a opção de continuar a pagar os juros”, diz.

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