Emissão da rádio conta com música e spots a anunciar a paralisação. Trabalhadores queixam-se de "desrespeito" e denunciam pagamentos atrasados de salários.
Os trabalhadores da TSF estão esta quarta-feira em greve, cumprindo assim o que foi aprovado, por unanimidade, em plenário, na semana passada. Os trabalhadores acusam a administração da Global Media Group de "desrespeito" pelos profissionais da rádio.
Marta Vitorino/Correio da Manhã
Estão a se cumpridas 24 horas de paralisação, a primeira em 35 anos de história a ser convocada pelos trabalhadores. Além da paralisação, os funcionários estão concentrados junto às instalações da rádio, em protesto.
Assim, esta quarta-feira, a antena da TSF está a transmitir música espotsa referir a existência da greve, no lugar da programação habitual.
Como motivo para a greve, os trabalhadores evocaram sentir um "reiterado desrespeito" pelos profissionais dos vários setores da rádio por parte da administração, que culminou, há duas semanas com o afastamento do diretor.
"Depois de uma diminuição contínua dos recursos da rádio por responsabilidade de várias administrações, constata-se que também o atual Conselho de Administração (CA) não cumpriu os compromissos que assumiu, seja em relação ao investimento, seja pela não aplicação da proposta de ajustes salariais e do aumento do subsídio de refeição retroativo a janeiro de 2023", pode ler-se no documento em que a greve foi aprovada e que foi divulgado a 11 de setembro.
Ainda de acordo com a nota dos trabalhadores, nos últimos meses "ocorreram casos de atraso no pagamento de salários, situações inadmissíveis agravadas, no caso do último mês, pela total ausência de aviso prévio ou justificação por parte da administração".
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.