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Sanções contra a filha do ex-presidente de Angola constituem o primeiro passo da nova campanha do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico para combater a corrupção e o financiamento ilícito, dizem as autoridades. Empresária vai recorrer.
O governo britânico impôs esta quinta-feira várias sanções à empresária angolana Isabel dos Santos. O Reino Unido proibiu a entrada da bilionária no país e congelou todos os seus ativos, uma vez que acredita que desviou 350 milhões de libras (420 milhões de euros) da petrolífera Sonangol.
"Isabel dos Santos, filha do antigo presidente de Angola, abusou sistematicamente dos seus cargos em empresas estatais para desviar pelo menos 350 milhões de libras esterlinas, privando Angola de recursos e financiamento para o tão necessário desenvolvimento", lê-se num comunicado do governo britânico.
Estas sanções constituem o primeiro passo da nova campanha do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) britânico para combater a corrupção e o financiamento ilícito, de acordo com o mesmo comunicado.
A empresária emitiu entretanto um comunicado onde anunciou que vai recorrer desta decisão. "Nenhum tribunal me considerou culpada de corrupção ou suborno. Estamos perante mais um passo na campanha de perseguição politicamente motivada de Angola contra mim e a minha família", insistiu. Acrescentando esperar ter "a oportunidade de apresentar as minhas provas e provar estas mentiras fabricadas contra mim pelo regime angolano".
Além de Isabel dos Santos, são ainda alvo de sanções a amiga e sócia da empresária, Paula Oliveira, e o ex-diretor financeiro da Sonagol Sarju Raikundalia. De acordo com o governo britânico, terão ajudado a filha do ex-presidente de Angola a desviar "a riqueza de Angola em seu benefício próprio".
Também os oligarcas Dmytro Firtach (ucraniano) e Aivars Lembergs (letão) foram alvo de sanções. Sobre Dmitry Firtash, o Reino Unido diz tratar-se de um "oligarca (...) que extraiu centenas de milhões de libras da Ucrânia através da corrupção e do seu controlo da distribuição de gás e que escondeu dezenas de milhões de libras de ganhos ilícitos no mercado imobiliário do Reino Unido". Já relativamente a Aivars Lembergs, "abusou da sua posição política para cometer subornos e branquear dinheiro".
Antes considerada a mulher mais rica de África, Isabel dos Santos, que vive fora de Angola há vários anos, é acusada de 12 crimes num processo que envolve a sua gestão à frente da petrolífera estatal Sonangol entre 2016 e 2017. Contudo, nega as acusações de que é alvo. Diz tratar-se de uma vingança política de longa data.
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