NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Os tripulantes de cabine da TAP aprovaram esta sexta-feira uma moção para avançar com uma greve entre 9 e 11 de Fevereiro.
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, afirmou que a greve de tripulantes de cabine entre 9 e 11 de Fevereiro "é ilegal", considerando que os fundamentos apresentados pelos trabalhadores da companhia aérea "são falsos".
Os tripulantes de cabine da TAP aprovaram esta sexta-feira uma moção para avançar com uma greve entre 9 e 11 de Fevereiro (o fim de semana que antecede a terça-feira de Carnaval) e planeiam paralisações parciais em Março, por estarem esgotadas "todas as possibilidades" para um consenso com o Governo e com a companhia.
"Analisados os fundamentos apresentados, conclui-se pela inverdade dos mesmos, donde, no mínimo, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) está-se a propor à realização de uma greve que é ilegal", afirma Fernando Pinto num e-mail enviado aos tripulantes de cabine e a que a agência Lusa teve hoje acesso.
O presidente executivo da TAP admite que foi com "profunda tristeza" que se deparou com a moção, afirmando que apresenta "distorções da verdade".
Na moção lê-se que na base dos protestos está o "tratamento discriminatório que o Governo impõe aos tripulantes de cabine" da TAP, por desrespeito do compromisso de não denúncia do acordo de empresa e porque a companhia aérea nacional "perpetua uma postura de má-fé ao continuar a incumprir o protocolo operação equipamentos", que diz respeito a condições de trabalho.
A TAP é ainda alvo de críticas porque "não cumpre a lei relativamente aos direitos da parentalidade", "não reconhece os acidentes de trabalho que afectam os tripulantes de cabine" e por a gestão executiva "fazer valer as suas intenções de destruir os direitos e garantias existentes".
A assembleia-geral repudiou ainda as afirmações do ainda presidente executivo da empresa sobre o Acordo de Empresa (AE) ser "abusivo e desajustado face à realidade" e recordou que a TAP propôs "um insultuoso 1% de aumento" salarial.
"Qualquer tripulante que seja hoje contratado para a TAP aufere apenas mais 13 euros do que o salário mínimo nacional estipulado para 2018", lê-se na moção.
Fernando Pinto nega, entre outras coisas, que tenha afirmado que o AE com o SNPVAC é abusivo, mas referido que "as suas regras estão desajustadas face à realidade, outras são utilizadas de forma abusiva por alguns, com prejuízo de todos" e esclarece os "alegados incumprimentos" da TAP.
No e-mail, Fernando Pinto garante, entre outros pontos, que a TAP "cumpre a lei" no que diz respeito aos direitos de parentalidade dos tripulantes, e considera que é "infundada e grave" a acusação relativa ao não reconhecimento dos acidentes de trabalho por parte da empresa, acrescentando que "os poucos casos de ainda não reconhecimento estão em análise e no decorrer do seu normal procedimento".
"No que respeita à actualização salarial, foi amplamente afirmado pela empresa que o ajuste salarial diferenciado, com possibilidade de ganhos substanciais para pessoal de cabine, só poderia derivar dos resultados da negociação do novo acordo", reitera o presidente da TAP.
Presidente da TAP diz que greve de tripulantes "é ilegal" porque fundamentos "são falsos"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.