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Presidente da República: "O Acordo da Concertação Social não estava morto, estava vivo"

Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre a adenda que substitui a descida da Taxa Social Única (TSU) no Acordo da Concertação Social

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou esta quinta-feira, 26, que o Acordo da Concertação Social vai prosseguir com uma adenda que substitui a descida da Taxa Social Única (TSU) - chumbada em Parlamento - pela redução do PEC (Pagamento Especial por Conta). "Aquilo que soube é que vai haver uma adenda ao acordo. Portanto, o acordo não estava morto, estava vivo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

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O Chefe de Estado revelou ainda que foi informado que "os mesmos parceiros que tinham subscrito o acordo subscrevem esta adenda, esta substituição - se quiserem - de medidas", acrescentando que "está garantida a aprovação no Parlamento" da redução daPEC aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros. 


"Portanto, isto dá um bocadinho de razão àquilo que eu dizia a certa altura, que a procissão ainda ia no adro, que até esperar pelo fim do processo faltava algum tempo", afirmou em declarações ao jornalistas no final da cerimónia da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), em Lisboa, na qual a SÁBADO marcou presença.



Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a concertação social não saiu fragilizada deste processo, recordando que a existência de uma adenda significa o contrário, isto é, que "houve a ideia de dar força à concertação social". 

Questionado sobre os contratempos causados no Acordo de Concertação, o Presidente da República é categórico: "Isto é como o futebol, o que interessa é o resultado final". 

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