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Preços da habitação sobem 17,2% no 2.º trimestre

Lusa 22 de setembro de 2025 às 16:14
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Segundo o INE, os preços das casas existentes subiram 18,3% e das habitações novas 14,5% entre abril e junho.

O índice de preços da habitação aumentou 17,2% no segundo trimestre, acelerando 0,9 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados mais de 10.000 milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Preços da habitação em alta: casas existentes sobem 18,3% e novas 14,5% entre abril e junho
Preços da habitação em alta: casas existentes sobem 18,3% e novas 14,5% entre abril e junho João Cortesão/Medialivre

Segundo o INE, os preços das casas existentes subiram 18,3% e das habitações novas 14,5% entre abril e junho.

Face aos três meses anteriores, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,7%, contra 4,8% no trimestre precedente, tendo as casas existentes tido um aumento de 5,1% e as habitações novas uma subida de 3,8%.

Entre abril e junho foram transacionadas 42.889 habitações, uma subida de 15,5% e mais 3,7% face aos três meses anteriores, num total de mais de 10.300 milhões de euros.

O valor transacionado foi superior em 30,4% ao acumulado no mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre deste ano, mais de quatro em cada cinco casas transacionadas (34.579, 80,6%) eram habitações existentes, numa subida homóloga de 16,7%. Por sua vez, as restantes 8.310 habitações novas representaram uma subida homóloga de 10,9%.

O valor das transações de habitações existentes cresceu 33,6% no segundo trimestre, para cerca de 7.600 milhões de euros, acima da subida homóloga de 22,0% entre as habitações novas, que totalizaram perto de 2.600 milhões de euros.

O valor das transações de alojamentos cresceu 6,8% no segundo trimestre deste ano face aos primeiros três meses, tendo o crescimento observado no valor das transações das habitações existentes superado o das habitações novas em 9,2% e 0,3%, respetivamente.

As famílias foram as principais compradoras de habitação entre abril e junho, com um peso relativo de 87,9% nas transações - a percentagem mais alta desde o terceiro trimestre de 2020.

Os 37.699 alojamentos adquiridos por famílias no segundo trimestre movimentaram perto de 8.900 milhões de euros, apresentando subidas homólogas respetivas de 18,0% e 32,8%.

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