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Portugal envolvido em nova fuga de dados. Mais de 16 mil milhões de passwords expostas

A maior base de dados encontrada tinha mais de 3,5 mil milhões de credenciais portuguesas.

Uma das maiores violações de dados da história. É assim que o grupo Cybernews dá conta da fuga de mais de 16 mil milhões de passwords e dados expostas no mundo digital, sendo que a maior base assenta na população portuguesa.

Cibersegurança
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Esta fuga de dados é diversificada, com a plataforma a adiantar que os registos estão espalhados em 30 bases de dados diferentes, significando que não se tratou de um único ataque mas de vários acessos. A maior base está relacionada com a população portuguesa, tendo mais de 3,5 mil milhões de dados.

Entre os dados expostos estão passwords, nomes de utilizadores, cookies, tokens e outras informações pessoais. A origem destes dados? Contas da Google, Apple, Facebook, Amazon, Telegram, Netflix, Microsoft e mesmo PayPal.

A maioria destas credenciais pessoais foram obtidas recentemente, embora alguns acessos tenham alguns anos. Segundo a Cybernews, os dados recentes foram obtidos a partir do "malware" infostealer, que é capaz de infetar um dispositivo, seja telemóvel ou computador, e roubar qualquer informação.

Ou seja, além das senhas de redes sociais, estarão também envolvidos dados bancários, carteiras de criptomoedas e pode mesmo existir roubo de identidade e acesso a dados confidenciais de empresas e de governos.

Não se sabe, contudo, quem está por trás do roubo destes dados, uma vez que as bases foram encontradas num servidor de acesso público.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.