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Os excêntricos e insolventes Valério, uma das famílias que fundou o BCP

Ana Taborda
Ana Taborda 09 de fevereiro de 2020 às 15:05

Pai, mãe, filho e filha, todos estão ou estiveram falidos. As insolvências da família que esteve na fundação do BCP.

A inauguração do dúplex T7 no Campo Grande, com mais de 600 m2, foi feita à moda dos Valério: em grande. "Deviam estar lá umas 200 pessoas e a atração principal era uma banheira de hidromassagem colocada no meio da sala", conta um empresário que conheceu a família nos anos 80, pouco antes de comprarem o apartamento de dois pisos em Lisboa. Não era a única casa de luxo de José Jorge Valério, um dos acionistas fundadores do BCP. "Passava muitas vezes férias em Vale do Lobo, numa moradia com saída direta para a praia", conta uma pessoa próxima da família. E na sua herdade do Montijo, cidade onde nasceu e se fez rico, até o cão – Falco, um São Bernardo – tinha direito a tratamento VIP: a casota estava equipada com ar condicionado.

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