
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Os maiores grupos económicos podiam ter mais de 100 empresas em Portugal, Angola e Moçambique. Muitos eram controlados por famílias como os Champalimaud, Mello e Espírito Santo. Tinham fábricas, bancos, hotéis e cinemas. Alguns dos herdeiros discutiam negócios ao domingo com Salazar.
A matriarca de uma das mais poderosas famílias portuguesas deixou milhares de euros aos empregados e distribuiu as suas muitas joias e peças de arte pela família e amigos. Discreta e aventureira, chegou a saltar de paraquedas com um dos filhos e até aos 94 anos nadava todos os dias – só já não mergulhava de cabeça.
Houve quem contratasse Lionel Ritchie e os Gipsy Kings e quem alugasse cisnes ao Jardim Zoológico.
Chegaram de avião e de barco, a acompanhar as mobílias que já tinham levado para o exílio. Compraram bancos, seguradoras e até empresas de lingerie.
Conheça as histórias da família do empresário que morreu em Espanha.
A vida quase secreta das herdeiras das maiores fortunas do país. Há quem financie uma ordem religiosa contra a Maçonaria, quem goste de jogar na bolsa e até quem tenha 10% de um banco. Saiba tudo na SÁBADO