Os lucros da EDP subiram num ano que fica marcado pela pandemia de covid-19.
A EDP terminou o exercício de 2020 com lucros de 801 milhões de euros, o que representa um aumento de 56% em relação àqueles obtidos no ano anterior.
Este desempenho, de acordo com o comunicado publicado na página do regulador dos mercados, é "suportado pelo crescimento da atividade de produção de energia renovável, que registou um aumento de 7% face a 2019, para os 47,3 TWh de produção eólica, hídrica e solar".
Miguel Stilwell de Andrade , EDP
Em outubro, o atual CEO da EDP, Miguel Stilwell de Andrade, havia revisto em alta as expetativas para o exercício de 2020. "Esperamos um EBITDA de 3,7 mil milhões de euros", um valor que compara com a anterior estimativa de 3,6 mil milhões de euros. Quando ao lucro recorrente, estimou que se situasse nos 900 milhões de euros, ou seja, que alcançasse o intervalo máximo estipulado anteriormente (entre 850 a 900 milhões de euros). Na altura, o CEO justificou a alteração com a melhoria de vários fatores como as reservas hídricas estarem a cima da média e com a mitigação dos efeitos cambiais adversos no Brasil na sequência de medidas regulatórias.
Estes resultados são divulgados depois de esta manhã, antes da abertura dos mercados, a empresa ter revelado as contas da sua subsidiária de energias limpas, a EDP Renováveis. A EDP Renováveis fechou 2020 com umresultado líquido de 556 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 17% face ao exercício anterior, e que beneficiou sobretudo com a descida dos custos financeiros.
Lucro da EDP sobe 56% para 801 milhões em ano de pandemia
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.