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Guerra na Ucrânia pode obrigar a racionar gasóleo

A Europa importa metade do diesel da Rússia. As sanções impostas a Moscovo, na sequência da invasão da Ucrânia, vão criar um “défice sistémico”, avisa Russel Hardy, líder Vitol, uma empresa de petróleo suíça. Face à previsível escassez, o racionamento de gasóleo é uma hipótese em cima da mesa.

A continuação da guerra na Ucrânia poderá conduzir, num cenário extremo, ao racionamento de combustível. Esta possibilidade foi avançada por líderes de empresas petrolíferas durante a "FT Commodities Global Summit", uma conferência promovida pelo Financial Times na cidade suíça de Lausanne. Segundo os os maiores comerciantes de "commodities" do mundo, os mercados globais estão a enfrentar uma escassez "sistémica" que pode conduzir a este desfecho.

"Aquilo com que todos estão preocupados é com o fornecimento de gasóleo. A Europa importa cerca de metade de seu diesel da Rússia e outra metade do Médio Oriente", disse Russell Hardy, chefe da empresa de petróleo suíça Vitol, ao Financial Times. "Esse défice sistémico de diesel existe", sublinhou o responsável.

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Calado é Camões

O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.