Sábado – Pense por si

Governo vai redirecionar voos da Portela para Figo Maduro e Cascais

Jornal de Negócios 10 de outubro de 2023 às 15:33
As mais lidas

Face à atual situação de congestionamento do aeroporto de Lisboa, e até não haver uma solução definitiva para a nova infraetrutura, o Governo decidiu utilizar Figo Maduro para a operação civil.

O Governo decidiu utilizar a base aérea militar de Figo Maduro e o aeródromo de Cascais para aliviar o tráfego da Portela, que tem estado a operar na capacidade máxima. A decisão consta no relatório do Orçamento do Estado para 2024. 

"Considerando os significativos constrangimentos existentes atualmente no Aeroporto Humberto Delgado (AHD), torna-se premente implementar a adoção de diversas medidas, que passam pela reorganização do tráfego aéreo de forma mais eficiente, assim como a promoção de uma coordenação operacional eficaz, que permita uma melhoria e uma maior eficiência do AHD, considerando que esta infraestrutura terá de ser mantida até uma nova solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa ser decidida e concretizada", lê-se no mesmo documento.

Nesse sentido, "estão a ser encetados procedimentos para melhorias estruturais no aeroporto Humberto Delagado, que passam pela deslocalização da área militar de Figo Maduro (AT1) e a utilização dessa área para a operação civil.

Além disso, "valorizando o tecido aeroportuário nacional, visa-se proceder à migração da aviação executiva do AHD para o Aeródromo Municipal de Cascais, procurando a resultante melhoria do AHD, mas também a especialização do Aeródromo Municipal de Cascais no referido tráfego e apostar na migração do tráfego de formação, tão importante para a continuidade da aviação nacional, do Aeródromo Municipal de Cascais para os demais aeródromos nacionais espalhados pelo país, procurando a dinamização desses polos aeroportuários e reforçar a coesão territorial".

A migração de voos executivos para Cascais tinha sidouma das muitas recomendaçõesda Comissão Técnica Independente para aliviar a Portela.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.