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Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando, pelo menos 137 mortos e mais de 5 mil feridos.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse hoje que a instituição está a "explorar todas as formas possíveis para ajudar o povo do Líbano", na sequência das explosões no porto de Beirute.
"O FMI está a explorar todas as formas possíveis para apoiar o povo do Líbano. É essencial ultrapassar o impasse nas discussões acerca das reformas cruciais e colocar em prática um programa significativo para virar a economia ao contrário e construir responsabilização e confiança no futuro do país", disse hoje Kristalina Georgieva, citada num comunicado divulgado hoje pelo FMI.
A responsável máxima da instituição sediada em Washington considera que o tempo atual, que se segue à "terrível tragédia" causada pelas explosões no porto de Beirute, "é de unidade nacional", de forma a "ultrapassar o desastre, bem como abordar a profunda crise económica e social que o país continua a atravessar".
"Também é um tempo para a comunidade internacional e dos amigos do Líbano se chegarem à frente na ajuda ao país neste momento de necessidade urgente", considerou a economista búlgara que está à frente do FMI.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando, pelo menos 137 mortos e mais de 5.000 feridos, segundo o último balanço feito pelas autoridades libanesas.
Até 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
Hassan Diab, primeiro-ministro libanês, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
No dia 07 de março, o Líbano anunciou que iria falhar o pagamento de empréstimos de mais de mil milhões de euros, o primeiro incumprimento ('default') da sua dívida soberana, anunciou o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.
"A dívida do Líbano é maior do que o país pode aguentar", disse então o governante daquele país do Médio Oriente, citado pela AP, acrescentando que as reservas cambiais "chegaram a um estado crítico", o que levou o executivo a suspender o pagamento dos empréstimos para não deixar de providenciar serviços básicos ao povo.
À data, a libra libanesa perdia 60% do seu valor face ao dólar norte-americano no mercado negro, e os bancos impuseram controlos de capital restritivos relativamente ao levantamento de dinheiro e às transferências.
O Governo de Hassan Diab estava a "braços" com uma crise económica e financeira que levou a meses de protestos e rompeu a confiança no sistema bancário libanês, com a decisão de suspender o pagamento de 1,06 mil milhões de euros em Eurobonds a ser uma das primeiras decisões do novo executivo.
O Líbano tem registado, nos últimos anos, um baixo crescimento económico, altos níveis de desemprego e uma descida nos recebimentos de divisas fortes do estrangeiro.
No entanto, a crise financeira emergiu depois dos protestos de outubro do ano passado, contra a corrupção generalizada e décadas de má gestão por parte da classe política.
FMI está a "explorar todas as formas possíveis" para ajudar o Líbano
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