World Economic Outlook apresenta projecções mais pessimistas que as do Governo
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em baixa as projecções económicas de Portugal, esperando um crescimento de 1% este ano, abaixo da estimativa apresentada em Abril, quando antecipava que a economia portuguesa crescesse 1,4%.
No World Economic Outlook hoje publicado, que inclui a actualização das projecções de crescimento das várias economias do mundo, o FMI estima que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresça 1,1% em 2017, uma estimativa que em Abril era de 1,3%.
Estas projecções da instituição liderada por Christine Lagarde são também mais pessimistas do que as do Governo, que, aquando da apresentação do Orçamento do Estado para 2016 (OE2016), disse esperar que a economia crescesse 1,8% este ano.
No entanto, o primeiro-ministro, António Costa, admitiu na segunda-feira, em entrevista ao jornalPúblico, que o PIB poderá crescer apenas pouco acima de 1% este ano.
Para 2017, a previsão mais recente do Governo consta do Programa de Estabilidade 2016-2020, apresentado em Abril, no qual antecipava que um crescimento de 1,8%, uma estimativa que está 0,7 pontos percentuais acima da do Fundo.
Quanto à taxa de desemprego, o FMI melhorou as suas projecções, esperando que se reduza para os 11,2% este ano (abaixo dos 11,6% projectados em Abril) e para os 10,7% no próximo ano (abaixo dos 11,1% anteriormente estimados).
O FMI projecta ainda que a inflação seja de 0,7% em 2016 e de 1,1% em 2017 e que as contas externas fechem este ano com um saldo nulo e que sejam negativas em 0,7% do PIB no próximo.
Para 2021, o Fundo espera que o PIB português cresça 1,2% (abaixo da média da zona euro, que deverá crescer 1,5%), que a inflação seja de 1,8% (próxima dos 1,7% antecipados para a zona euro).
As contas de Portugal com o estrangeiro deverão ser negativas num valor correspondente a 1,6% do PIB em 2021 (prevê-se que as contas externas da zona euro sejam positivas em 2,8% nesse ano), segundo o FMI.
FMI corta projecções de crescimento português para 2016 e 2017
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.