Sábado – Pense por si

Famílias investem mais 373 milhões de euros em certificados de aforro em novembro

A entrada de capital nos certificados de aforro continua a mais do que compensar a saída nos certificados do Tesouro. No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo está em 47.713,66 milhões de euros.

O investimento em certificados de aforro voltou a acelerar em novembro. As famílias alocaram 373,28 milhões de euros a estes produtos de poupança do Estado no mês passado, levando o "stock" a um novo máximo histórico, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Certificados
Certificados

A entrada de capital nos certificados de aforro em novembro fica acima do valor mensal registado em outubro (348,86 milhões de euros). O "stock" total chegou assim aos 39.760,16 milhões de euros, o que significa que o investimento das famílias voltou a renovar máximos desde, pelo menos, dezembro de 1998, data que marca o início da série do supervisor.

O apetite dos investidores tem acompanhado a evolução dos juros destes produtos. Determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o mês seguinte, a taxa-base dos certificados de aforro segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).

Desde a criação da série atualmente em comercialização, a F, que o juro estava no máximo. , uma tendência que se repetiu nos meses seguintes, tendo mesmo caído abaixo dos 2% em agosto. Em novembro, houve uma nova subida, para 2,044% que se repetiu este mês, quando está nos 2,057%.

A entrada de capital nos certificados de aforro continua a mais do que compensar a saída nos certificados do Tesouro. Como tem acontecido consecutivamente desde outubro de 2021, este produto continuou a perder atratividade. O "stock" recuou em 261,92 milhões de euros em novembro, para um total de 7.953,50 milhões de euros. No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo está em 47.713,66 milhões de euros, após um crescimento mensal de 111,36 milhões de euros.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.