Mas este não é o único ponto a discutir da reunião: primeiro far-se-á um ponto da situação sobre o programa de assistência em curso à Grécia, e depois serão abordados os progressos realizados pela Irlanda
Os ministros das Finanças da zona euro discutem hoje, em Bruxelas, os desenvolvimentos económicos em Portugal, à luz da quinta missão de monitorização pós-programa, com Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) a darem conta das suas conclusões e inquietações.
Naquela que é a primeira reunião do ano do Eurogrupo, os ministros das Finanças começarão por fazer um ponto da situação sobre o programa de assistência em curso à Grécia, de seguida serão informados pela Comissão e BCE sobre os progressos realizados pela Irlanda, no quadro da sexta missão de monitorização, surgindo então no terceiro ponto da agenda a análise à situação em Portugal, que estará representado no encontro pelo ministro das Finanças Mário Centeno.
A Comissão Europeia e o BCE informarão os ministros das Finanças da zona euro sobre as principais conclusões da mais recente missão de vigilância, devendo, segundo um alto responsável do Eurogrupo, sublinhar os desafios que Portugal ainda enfrenta, com destaque para uma taxa de crescimento "muito modesta", a elevada dívida, os problemas no setor financeiro e a necessidade de melhorar a competitividade.
No comunicado conjunto emitido após a quinta missão de monitorização, realizada entre 29 de Novembro e 7 de Dezembro do ano passado, a Comissão Europeia e o BCE reclamaram a Portugal, uma "estratégia de consolidação clara para o curto e médio prazo", defendendo que "há margem para aumentar a eficiência da despesa pública em Portugal".
Considerando que os riscos de desvio "estão contidos" desde que o Orçamento de Estado para 2017 seja "implementado como previsto", as instituições manifestaram, no entanto, preocupação com o ritmo "modesto" da retoma da economia portuguesa, que -- apontaram -, continua a estar pressionada por "níveis elevados de dívida no sector público e privado, de crédito malparado e das rigidezes dos mercados de trabalho e do produto".
O Eurogrupo deverá adoptar as recomendações da Comissão, que defendeu que "políticas orçamentais prudentes e reformas ambiciosas são a chave para melhorar o crescimento económico potencial de Portugal e a sua resiliência a choques", sobretudo as provenientes da volatilidade das taxas de juro.
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