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Estado já formalizou autorização para aumento de capital

20 de março de 2017 às 10:17
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Estado já formalizou a autorização para o aumento do capital social do banco no montante de 2,5 mil milhões de euros

A Caixa Geral de Depósitos anunciou esta segunda-feira que o Estado formalizou já a autorização para o aumento do capital social do banco no montante de 2,5 mil milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição informa que, "por deliberação social unânime por escrito de 17 de Março de 2017, o accionista único da CGD (Estado Português) decidiu proceder ao aumento do capital social da CGD no montante de 2.500.000.000 euros, mediante a emissão de 500.000.000 novas acções ordinárias de valor nominal de 5,00 cada euros".

Este aumento de capital será subscrito e realizado pelo referido accionista no dia da liquidação da emissão das obrigações subordinadasadditional tier 1no montante de 500 mil euros.

Num outro comunicado, o banco diz que na sequência do recente acordo da Comissão Europeia para a concretização da segunda fase do plano de recapitalização "terão lugar na próxima semana um conjunto de apresentações (roadshow) junto de investidores institucionais, em Lisboa, Londres e Paris".

Após oroadshow será anunciada a emissão de 500 milhões de euros de valores mobiliários representativos de fundos próprios adicionais de nível 1 e registadas as ordens de compra dos investidores em processo de book building, que permitirá apurar o montante subscrito por cada um deles, refere a CGD.

"A emissão e liquidação financeira dos valores mobiliários por parte dos investidores ocorrerá na semana seguinte, coincidindo com a data de realização do aumento de capital em dinheiro no valor de 2,5 mil milhões de euros por parte do Estado", explica.

"Estas duas operações são interdependentes porquanto a não realização de uma delas implica que a outra não se realize", acrescenta.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.