Nota enviada à CMVM avança que Luís Manuel Baptista Branco e Manuel Sotto-Mayor Coelho de Sousa renunciaram, respectivamente, aos cargos de vogal e de vogal suplente
Dois elementos do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Luís Baptista Branco e Manuel Sotto-Mayor, apresentaram a demissão dos cargos, informou hoje o banco numa comunicação à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Na nota, a CGD indica que Luís Manuel Baptista Branco e Manuel Sotto-Mayor Coelho de Sousa renunciaram, respectivamente, aos cargos de vogal e de vogal suplente do Conselho Fiscal.
O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues, apresentou a demissão do cargo a 26 de novembro. A renúncia só produzirá efeitos no final do mês de Dezembro.
Entretanto, o Governo convidou Paulo Macedo para presidente executivo do banco público e Rui Vilar para chairman tendo ambos aceitado os convites.
Em comunicado, o ministério de Mário Centeno indicou que "o Governo decidiu convidar o doutor Paulo Macedo para CEO [presidente executivo] da CGD, tendo o convite sido aceite", e que "para chairman[presidente do Conselho de Administração] da CGD foi convidado o doutor Emílio Rui Vilar, convite esse que também foi aceite".
Na nota, a tutela refere que o Governo está, em conjunto com Paulo Macedo e Emílio Rui Vilar, "a trabalhar na definição da composição do restante Conselho de Administração" da Caixa, reiterando que "o processo de nomeação do novo Conselho de Administração da CGD segue assim o seu curso normal".
Rui Vilar, que entrou para a CGD na equipa de António Domingues, que tomou posse a 31 de Agosto, mantém-se assim no banco público.
A renúncia de António Domingues surgiu após cinco semanas de polémica em torno da recusa de António Domingues relativamente à entrega da declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, uma posição que mereceu críticas do PCP e Bloco de Esquerda, parceiros do Governo no parlamento.
À polémica em torno da entrega das declarações de rendimentos pela nova administração da CGD, que António Domingues se recusava a cumprir, juntou-se, em seguida, uma nova dúvida relacionada com a eventualidade de Domingues estar na posse de informação privilegiada sobre a Caixa quando participou, como convidado, em três reuniões com a Comissão Europeia para debater a recapitalização do banco, enquanto ainda era quadro do BPI.
Dois vogais do Conselho Fiscal da CGD pediram demissão
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.