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DBRS sobe rating de Portugal para A (elevado)

17 de janeiro de 2025 às 22:15
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A agência de ratings canadiana foi a primeira a pronunciar-se sobre a avaliação de Portugal este ano, colocando a notação soberana do país no quinto patamar mais elevado, assinalando a "notável redução da dívida pública" e o "forte desempenho orçamental".      

A DBRS Morningstar subiu esta sexta-feira o rating soberano de Portugal para A (elevado), o quinto patamar mais elevado na sua escala, com perspetiva estável, informou a agência de notação canadiana em comunicado.

"O upgrade reflete a visão da Morningstar DBRS que a notável redução da dívida pública de Portugal, sublinhada por um forte desempenho orçamental, reforçou a sua qualidade de crédito", refere a agência.

A DRBS acrescenta ainda que a revisão em alta da notação "também reflete a redução das vulnerabilidades externas na última década e um sistema bancário mais resiliente".

A agência assinala a trajetória descendente do rácio da dívida face ao PIB, que desceu de 116,1% do PIB em 2019 para 97,9% em 2023 e "poderá cair abaixo dos 90,0% do PIB nos próximos dois ou três anos".

Além disso, a "posição atual orçamental de Portugal é a mais forte da euro área", destacando o excedente de 1,2% em 2023 e os esperados "excedentes reduzidos em 2024 e 2025", refere o comunicado. 

A aprovação do Orçamento do Estado para 2025 também é destacada, por ser indiciadora "da durabilidade do governo atual no curto prazo".

Ainda assim, "a estabilidade e capacidade do governo de centro direta de implementar a sua agenda política pode enfrentar desafios à medida que se aproximar o final da atual legislatura, tendo em conta a sua posição minoritária no Parlamento".

A agência alerta para o provável aumento da incerteza orçamental, mas vê o risco de o país se desviar significativamente do seu compromisso de uma política orçamental prudente como "relativamente baixo".

O comunicado também assinala as principais vulnerabilidades da economia portuguesa, que incluem o ainda "elevado nível de dívida pública, a elevada dívida externa e o potencial de crescimento económico relativamente baixo".            

A DBRS foi a primeira das principais agências de rating a avaliar a notação de Portugal este ano,  seguindo-se a Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s.

Em julho passado, a DBRS tinha mantido a notação da República em A, mas elevado o "outlook" (perspetiva para a evolução da qualidade da dívida) de "estável" para "positivo", sinalizando assim que poderia proceder a um "upgrade" do rating nos 12 meses seguintes.

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