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Crimes fiscais milionários acabaram com acordo

António José Vilela
António José Vilela 25 de abril de 2017 às 16:00

A consultora Esger montou uma gigantesca fraude fiscal responsável por centenas de crimes

Primeiro, o Ministério Público (MP) e a Autoridade Tributária (AT) intitularam a consultora Esger como uma das promotoras dos esquemas de fraude fiscal da Operação Furacão. Depois associaram-na ao GES/BES - dizendo que podia ser controlada por elementos da família Espírito Santo. Mas acabaram por considerar que o GES/BES nada tinha a ver com aquilo tudo, mesmo depois de os quadros da consultora terem garantido que obedeciam a ordens dos Espírito Santo. E tudo terminou no ano passado com o MP a considerar que a responsabilidade criminal da consultora e dos seus ex-dirigentes, responsáveis pela montagem de vários circuitos e a criação de centenas de offshores destinados à fuga ao fisco, era idêntica à de um mero cliente do esquema.

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