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China retalia com lista de produtos norte-americanos que irão sofrer aumento de taxas

04 de abril de 2018 às 11:59
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Pequim publicou hoje uma lista de produtos norte-americanos, que em 2017 valeram 40.000 milhões de euros nas importações chinesas, e que irão sofrer um aumento das taxas alfandegárias, em retaliação ao aumento de tarifas por parte de Washington.

Pequim publicou hoje uma lista de produtos norte-americanos, que em 2017 valeram 40.000 milhões de euros nas importações chinesas, e que poderão sofrer um aumento das taxas alfandegárias, parte de uma disputa comercial com Washington.

A data para aumentar 25% nos impostos sobre as importações de soja ou aviões norte-americanos, por exemplo, será anunciada mais tarde, dependendo se Washington avança com taxas alfandegárias que penalizarão as exportações chinesas no mesmo valor, segundo as autoridades chinesas.

Na terça-feira, a representação dos EUA para o comércio internacional (USTR, na sigla em inglês) divulgou uma lista de importações chinesas às quais propõe aplicar taxas alfandegárias, como retaliação pela "transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual norte-americana".

As taxas propostas por Washington, e que só poderão entrar em vigor depois do período de apreciação pública, que termina no dia 11 de Maio, afectam 1.300 produtos chineses de vários sectores, incluindo aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação ou ainda robótica e máquinas.

Um aumento dos impostos sobre aqueles sectores é especialmente sensível para a liderança chinesa, que quer transformar o país numa potência tecnológica, com capacidades nos sectores de alto valor agregado.

Observadores consideram que as crescentes disputas comerciais entre a China e os EUA podem levar outros países a aumentar as barreiras às importações, abalando o comércio mundial.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.