"É um país que tem uma importância crescente para nós, para a nossa economia, para as nossas empresas e precisamos de conseguir lidar com isso nesta perspectiva", frisou o ministro das Finanças
O ministro das Finanças, Mário Centeno, admitiu numa entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, divulgada esta segunda-feira, que a crise em Angola causa preocupações a Portugal, mas considerou que o risco "tem sido gerido".
"É sempre um problema quando um parceiro - um parceiro dinâmico - enfrenta este tipo de problemas", destacou Mário Centeno, acrescentando que os "problemas económicos de Angola são uma preocupação para Portugal não só no sector bancário, mas para toda a actividade económica", face ao estreitar de relações económicas entre os dois países na última década e apesar daquele país representar, actualmente, menos de 3% das exportações.
A actividade financeira constitui um problema ainda maior "face à volatilidade típica deste sector", adiantou Mário Centeno, considerando, no entanto, que o risco de Angola "tem sido gerido" nos últimos meses e dando como exemplo o caso do BPI. "Mesmo assim é algo que precisamos de acompanhar, nesta dupla perspectiva: é um país que tem uma importância crescente para nós, para a nossa economia, para as nossas empresas e precisamos de conseguir lidar com isso nesta perspectiva", frisou.
Questionado sobre a possível criação de um "banco mau", já sugerida pelo primeiro-ministro António Costa, o ministro das Finanças sublinhou que "é preciso fazer alguma coisa para estabilizar o sistema bancário" e assumiu que o Governo está "à procura de uma solução para reduzir o crédito malparado" na banca, no actual contexto regulatório, descartando riscos para os contribuintes. "Estamos à procura de uma solução que não inclui recorrer ao dinheiro dos contribuintes", garantiu Centeno, para quem o actual contexto regulatório europeu impede que isso aconteça".
Centeno admite: "Problemas de Angola são preocupação para Portugal"
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