Comissária europeia para a Concorrência reiterou a sua reação ao acórdão do Tribunal Geral da UE, que anulou a decisão de Bruxelas de exigir à Apple o reembolso à Irlanda de 13 mil milhões de euros de benefícios fiscais por impostos não cobrados.
A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, assegurou hoje estar determinada a continuar a "maratona" da luta contra as práticas fiscais ilegais, apesar do revés da véspera no processo contra a Apple.
"Isto não é um 'sprint' e esta maratona tem lugar num terreno acidentado", disse Vestager, questionada sobre o processo numa conferência de imprensa.
A comissária reiterou a sua reação ao acórdão de quarta-feira do Tribunal Geral da União Europeia (UE), que anulou a decisão de Bruxelas de exigir à Apple o reembolso à Irlanda de 13 mil milhões de euros de benefícios fiscais por impostos não cobrados.
"Decidiremos sobre os nossos próximos passos quando tivermos concluído a nossa avaliação da sentença do tribunal da UE", salientou, deixando em aberto a possibilidade de recurso.
O Tribunal Geral da União Europeia (UE) anulou na quarta-feira a multa de 13 mil milhões de euros imposta em 2016 pela Comissão Europeia à gigante tecnológica Apple, por alegados benefícios fiscais ilegais na Irlanda, apoiando a companhia norte-americana.
"O Tribunal Geral anula a decisão impugnada porque a Comissão Europeia não conseguiu provar, segundo a norma jurídica necessária, que existiram benefícios" ilegais, informa a estrutura em nota de imprensa hoje divulgada.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
São cada vez mais escassas as expectativas de progressão profissional com aumento de rendimentos e melhores condições de trabalho nas presentes condições do mercado laboral.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.