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Bruxelas afasta necessidade de medidas adicionais devido ao Novo Banco

24 de setembro de 2015 às 11:03
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O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro, Valdis Dombrovskis, afirmou que a operação de capitalização "não tem consequências no défice e na dívida de 2015"

O vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelo Euro, Valdis Dombrovskis, considerou hoje que o impacto da operação de capitalização do Novo Banco no défice de 2014 é uma questão meramente contabilística e que não exige medidas orçamentais compensatórias.

Numa declaração à Lusa, um dia depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter revelado que a capitalização do Novo Banco fez o défice orçamental de 2014 subir para 7,2% do PIB (contra os 4,5% reportados anteriormente), Dombrovskis salientou que se trata de uma operação conduzida no ano passado, que é contabilizada somente agora devido às regras estatísticas comuns da UE, mas que "não tem consequências no défice e na dívida de 2015" nem afecta a trajectória de correcção do défice excessivo.

Apontando que a situação não é única no sentido em que, "durante a crise, vários Estados-membros – Espanha, Portugal, mas também outros - tiveram de investir dinheiro público para recapitalizar bancos", o comissário considerou todavia que o impacto da operação é "pontual" e limitado ao ano passado, uma ideia que uma porta-voz da Comissão já transmitira à Lusa na véspera.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.