"O nosso plano A é o plano A, é só o plano A e não haverá plano B", disse o também líder socialista nas jornadas parlamentares do PS, onde atacou a postura da oposição
O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, aproveitou as jornadas parlamentares socialistas, nos Açores, para atacar os partidos da direita, acusando-os de terem errado num conjunto de indicadores económicos e de estarem esgotados. Para o também primeiro-ministro, o PSD e o CDS só tinham "como "objectivo a vingança" e como sonho "o falhanço do País".
O líder socialista garantiu, ainda, estar tranquilo com os dados que a Direcção-Geral do Orçamento divulga na tarde desta segunda-feira, garantindo que os números são positivos. "Vamos aguardar o que vão dizer os números, mas tenho a certeza de que a evolução de Abril e de Maio não só confirma aquilo que foram os resultados do primeiro trimestre, como demonstrarão que a evolução das despesas, em particular despesas críticas como os consumos intermédios ou despesas com pessoal, estão a crescer abaixo daquilo que estava orçamentado; e que a receita fiscal continua a subir em linha com o que estava projectado no Orçamento de Estado", afirmou António Costa, citado pela TSF.
Antes, António Costa considerou que é o momento de começar a fazer "o balanço de quem cumpriu o plano A e de quem fracassou na ambição de ter um plano B", destacando a informação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística na sexta-feira sobre o défice do primeiro trimestre.
Eduardo Costa/ LUSA
"O que nos veio dizer o INE é que tivemos o melhor défice desde 2008 e tivemos mesmo", afirmou o responsável, referindo que se forem descontadas as medidas extraordinárias que existiram em 2008, o País registou "o melhor défice do primeiro trimestre desde 2002", ao contrário "de todas as profecias que a direita ia fazendo, ao contrário de todos os planos B" que pedia ao Governo. "O nosso plano A é o plano A, é só o plano A e não haverá plano B", realçou António Costa.
"A direita errou no défice, a direita errou no investimento, a direita errou nas exportações, a direita errou no desequilíbrio da balança comercial, a direita errou e agora é altura de nós perguntarmos e qual é o plano B da direita, depois de ter falhado tão redondamente ao longo de todo o primeiro ano da sessão legislativa", afirmou ainda.
Para o líder socialista, "a verdade é que a direita não tem plano B, a direita só tinha como ânimo o azedume, como objectivo a vingança e como sonho o falhanço do País", sustentando que "ninguém constrói esperança, ninguém tem futuro nesta base".
"E é por isso que, tendo apostado sistematicamente e só no nosso falhanço, os grandes falhados são a direita, porque a direita é que não acertou numa única das suas previsões e agora não tem nem medidas adicionais nem plano B para apresentar ao país, está esgotada, amarrada e ficou no passado que os portugueses derrotaram", rematou.
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