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O regulador das comunicações tem visto o número de queixas dos consumidores aumentar contra os prestadores de serviços digitais. De um total de 54, a Anacom enviou 10 para o coordenador na Irlanda, por considerar que contêm infrações às regras.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) recebeu 54 reclamações sobre os serviços digitais no terceiro trimestre deste ano e enviou 10 para o Coordenador dos Serviços Digitais, na Irlanda. O regulador português considera que as queixas que enviou para a Irlanda contêm "indícios de infração do Regulamento dos Serviços Digitais" por parte dos prestadores de serviços, nomeadamente das grandes plataformas tecnológicas.
Sandra Maximiano, presidente da Anacom, na Conversa Capital em novembro de 2024
A Anacom evidencia que o Google, o X (antigo Twitter) e várias plataformas da Meta foram os alvos das reclamações enviadas para o coordenador da Irlanda. No trimestre anterior, o regulador enviou cinco queixas para a Irlanda, também por indícios de infração do Regulamento dos Serviços Digitais, sendo que enviou ainda duas queixas contra a Cloudflare para os Coordenadores de Serviços Digitais da Finlândia e da Lituânia.
A Anacom afirma que as reclamações relacionadas com estes serviços quase triplicaram pelo segundo trimestre consecutivo, num salto homólogo de 170%. No segundo trimestre tinha sido registada uma subida de 177% face ao mesmo período de 2024, sendo o aumento motivado pela denúncia de conteúdos ilegais.
"A plataforma mais reclamada no terceiro trimestre é o Facebook, da Meta, o que acontece desde a entrada em vigor do Regulamento dos Serviços Digitais, tendo motivado 13 reclamações (24%), mais cinco do que em igual período do ano anterior", destaca a entidade liderada por Sandra Maximiano.
A plataforma X, de Elon Musk, teve oito reclamações (15%), enquanto os prestadores de serviços da Google e o Whatsapp (Meta) tiveram ambos seis reclamações (11%). Já o Instagram, também do grupo de Mark Zuckerberg, foi alvo de quatro queixas, representando 7% do total). "As restantes reclamações distribuem-se por um vasto conjunto de prestadores de serviços intermediários de diferentes tipos (plataforma, armazenagem, alojamento, transporte)", sustenta a Anacom.
Segundo o regulador, o principal motivo das reclamações contra os serviços digitais deveu-se à suspensão, restrição ou remoção de contas e conteúdos, que os consumidores das plataformas consideraram ser indevidas. "Este motivo foi responsável por 44% das reclamações recebidas no período em análise, com 26 reclamações registadas, mais 18 reclamações do que as registadas no terceiro trimestre de 2024, tendo vindo a aumentar desde a entrada em vigor do Regulamento dos Serviços Digitais", aponta a entidade.
A denúncia de conteúdos ilegais cai para o segundo motivo mais reclamado, ainda que esteja presente em 20% queixas apresentadas às autoridades. Com menos expressão estão as reclamações por questões de identidade e segurança dos destinatários de serviços, as condições de prestação dos serviços, o tratamento de reclamações e a desinformação.
Anacom envia 10 reclamações para Irlanda por "indícios de infração" dos Serviços Digitais
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De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.