Sábado – Pense por si

A sede é um negócio de milhões

Susana Lúcio
Susana Lúcio 17 de novembro de 2019 às 13:43

Mineral, natural ou com sabores, a água tornou-se um mercado muito rentável – estima-se que chegue aos 303 mil milhões de euros em 2023 –, onde surgem produtos novos, alguns bizarros. Em 10 anos, as vendas em Portugal aumentaram 23%.

Dias antes de Justin Timberlake chegar a Lisboa para atuar no Rock in Rio Lisboa, o Parque da Belavista recebeu 500 paletes de água Fiji para o cantor. A água mineral natural, captada no arquipélago vulcânico do Pacífico, era patrocinadora do cantor, mas também é a mais pedida pelos artistas estrangeiros que têm atuado no festival de música. "Cada palete tem 24. Eram muitas garrafas e perguntei se poderia dar aos outros artistas", conta àSÁBADOa produtora de backstage do Rock in Rio, Ingrid Berger. Seria um alívio para a produtora. É que não é fácil encontrar esta marca em Portugal. "Há, de vez em quando, no El Corte Inglés." Mas os responsáveis pela encomenda foram perentórios: só a equipa de Justin Timberlake a poderia beber. "Quando terminou o festival, sobrou muita, dava para tomar banho com a água que sobrou."

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