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A revolta dos pequenos contra o gigante CTT

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 14 de agosto de 2022 às 10:00

A Vasp e a Iberomail têm uma ação de milhões contra o bloqueio dos CTT à sua rede de carteiros. A Premium Green Mail entregou uma denúncia ao regulador. Falam de práticas ilegais que matam a concorrência que a liberalização do setor promete há dez anos – e que não chegou.

"O mercado dos serviços postais foi liberalizado no fim de abril, com novas regras que contam trazer benefícios para os consumidores. Esteja informado!”, divulgava no seu site a ANACOM, o regulador das comunicações, em 2012. A promessa era de que a liberalização traria mais concorrentes além do monopolista histórico, os CTT. E, logo em julho e setembro desse ano, duas empresas pediram aos CTT reuniões para discutir o acesso à sua rede de distribuição do correio composta por milhares de carteiros. Dez anos depois, a Vasp Premium e a Iberomail continuam sem acesso viável a essa rede e entregaram uma ação, em curso no Tribunal da Concorrência e Regulação de Santarém, com um pedido de indemnização global aos CTT até 189 milhões de euros. Outro concorrente, a Premium Green Mail, também se queixa de práticas anticoncorrenciais dos CTT – apresentou uma queixa à Autoridade da Concorrência e prepara outra. A liberalização do mercado do correio quase não teve resultados, uma década depois.

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