A desaceleração está "parcialmente associada a um decréscimo de preços verificado na classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas".
A taxa de inflação homóloga recuou para 3,1% em julho, ficando 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em junho, confirmou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
iStockphoto
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) hoje avançada pelo INE coincide, com o arredondamento a uma casa decimal, com o valor da estimativa rápida divulgada em 31 de julho.
De acordo com o instituto estatístico, a desaceleração está "parcialmente associada a um decréscimo de preços verificado na classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas".
No mês em análise, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 4,7%, contra 5,3% em junho.
A variação do índice relativo aos produtos energéticos atingiu os -14,9% (-18,8% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 6,8%, face aos 8,5% do mês anterior.
Em julho, a variação mensal do IPC foi de -0,4% (0,3% no mês precedente e nula em julho de 2022), enquanto a variação média nos últimos 12 meses foi de 7,3%, contra 7,8% no ano terminado em junho.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 4,3%, 0,4 pontos percentuais abaixo do registado no mês anterior e inferior em 1,0 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a zona euro (em junho, esta diferença foi 0,8 pontos percentuais).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 6,2% em julho (6,9% em junho), superior à taxa inferior para a zona euro (estimada em 6,6%).
Os dados hoje divulgados pelo INE apontam ainda que o IHPC registou uma variação mensal de -0,4% (0,4% no mês anterior e nula em julho de 2022) e uma variação média dos últimos 12 meses de 8,0% (contra 8,4% no mês precedente).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.