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Washington suspende temporariamente concessão de vistos na Rússia

21 de agosto de 2017 às 11:14
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A concessão de vistos para os EUA será suspensa temporariamente na Rússia a partir de quarta-feira devido à redução do pessoal diplomático

A concessão de vistos para os Estados Unidos será suspensa temporariamente na Rússia a partir de quarta-feira devido à redução do pessoal diplomático ordenada por Moscovo em resposta a sanções, anunciou hoje a embaixada norte-americana.

"Devido ao limite imposto pelo governo russo ao número de funcionários diplomáticos autorizados a estar na Rússia, todas as operações relacionadas com vistos de não imigrantes serão suspensas a 23 de Agosto", indicou a embaixada num comunicado.

"As operações recomeçarão a 1 de Setembro em Moscovo, mas nos consulados (noutras cidades russas) ficam suspensas indefinidamente", adiantou.

Os Estados Unidos dispõem de consulados em São Petersburgo, Ekaterinburgo e Vladivostok, além de Moscovo.

As medidas ficarão em vigor tanto tempo quanto as medidas impostas em Julho por Moscovo.

As autoridades russas ordenaram então a Washington que reduzisse o pessoal da embaixada e dos consulados de 755 pessoas para 455, para ficar ao nível dos funcionários das representações russas nos Estados Unidos.

Também proibiram os diplomatas norte-americanos de utilizarem uma residência nos arredores da capital russa e um armazém.

As medidas, de amplitude inédita, surgiram como represália à confiscação de duas propriedades da diplomacia russa nos Estados Unidos e às sanções económicas aprovadas pelo Congresso norte-americano contra Moscovo, acusado de ingerência nas presidenciais norte-americanas de 2016.

"A decisão russa de reduzir a presença diplomática dos Estados Unidos levanta dúvidas sobre a seriedade da vontade da Rússia de melhorar as relações" entre os dois países, referiu a embaixada norte-americana.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.