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"Verdes" propõem passe social e bilhete diário intermodais para Grande Lisboa

27 de março de 2018 às 17:01

A ideia do partido é que os títulos de transporte abranjam todas as operadoras e todas as carreiras de toda a Área Metropolitana de Lisboa.

O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) vai propor, através de projecto de lei, a criação de um passe social e de um bilhete diário intermodais para a Grande Lisboa, incluindo todos os transportes públicos.

O anúncio foi feito pela dirigente ecologista Heloísa Apolónia, no encerramento das jornadas parlamentares do partido, repartidas entre segunda-feira e terça-feira por Santarém e Lisboa, em conferência de imprensa na sede nacional desta força política.

"'O Verdes' vão avançar com um projecto de lei na Assembleia da República para que se crie definitivamente o passe intermodal, que abranja todas as operadoras, todas as carreiras, de toda a Área Metropolitana de Lisboa, uma solução fundamental ao nível ambiental, mas também social porque se prende com as carteiras das pessoas", disse.

A parlamentar do PEV defendeu também uma iniciativa similar para ser criado um "bilhete diário intermodal" para servir pessoas que façam apenas movimentos pontuais e não apenas os pendulares diários, entre a margem sul do rio Tejo e a capital.

Heloísa Apolónia apontou os exemplos do Metro do Sul do Tejo ou da Fertagus como empresas que estão fora do actual título de transporte intermodal, devendo as mesmas ser integradas para promover a coordenação das diversas formas de transporte colectivo.

"'Os Verdes' vão fazer grande pressão junto do Governo na Assembleia da República para um investimento concreto de 50 milhões de euros para que haja mais barcos a fazer a travessia no Tejo", prometeu ainda a deputada ecologista.

Segundo Heloísa Apolónia, "o Governo deve agir, ter vontade política e ser provocativo" e "promover a qualidade de vida das populações, diminuir poluição nas áreas urbanas e ter políticas que mitiguem e combatam as alterações climáticas porque essa é uma responsabilidade colectiva".

"É do conhecimento público a forma caótica como tem funcionado o transporte fluvial no Tejo, designadamente ligações de Lisboa com Montijo, Barreiro e Seixal, fomentando o recurso ao transporte individual", lamentou, citando avarias, carreiras eliminadas e horários com falhas.

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