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BCP diz que "não há nada que fique por fazer" quanto a devedores

29 de julho de 2019 às 19:23

Presidente executivo disse que "não há nada que fique por fazer" para cobrar dívidas, mas "dentro dos limites da lei e da ética", escusando-se a comentar notícias sobre o arresto da coleção Berardo.

O presidente executivo do BCP disse esta segunda-feira que "não há nada que fique por fazer" para cobrar dívidas, mas "dentro dos limites da lei e da ética", escusando-se a comentar notícias sobre o arresto da coleçãoBerardo.

"Tudo faremos e fazemos para recuperar as dívidas aoBCP. Ponto final, parágrafo. E quando digo tudo, é tudo, dentro dos limites da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer", disse Miguel Maya durante a apresentação de resultados semestrais do BCP (lucro de 169,8 milhões de euros), escusando-se a especificar casos concretos de clientes.

"Acompanhamos todos os processos de uma forma muito intensa, não esperamos que as coisas aconteçam. Estamos a acompanhar tudo. Não comentamos é coisa nenhuma" disse Miguel Maya em reação à notícia de hoje do jornalPúblicoque faz referência ao arresto das obras de arte da coleção Berardo, articulada entre membros do Governo e os bancos credores (BCP,Caixa Geral de Depósitose Novo Banco).

Questionado sobre se se reuniu com governantes, o gestor disse que o banco não comenta.

"Não faço nenhum comentário sobre nada relativamente a conversas com oGoverno, nem se tenho, nem se não tenho, nem das diligências", afirmou.

"Nós não comentamos, nunca comentámos nada relativamente à relação que temos com os clientes. A única coisa que vou dizer é reiterar aquilo que já dissemos: não deixamos nada por fazer para recuperarmos os créditos que temos que recuperar. E não estou a falar da coleção Berardo, estou a falar da postura de recuperação do Banco Comercial Português", asseverou Miguel Maya.

O gestor disse que cada ação do banco é ponderada ao nível dos custos e benefícios, e que o BCP não toma "iniciativas que podem ser muito engraçadas do ponto de vista mediático, mas que depois do ponto de vista efetivo de rendibilidade não têm impacto".

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