Sábado – Pense por si

Volta ao Algarve com o melhor pelotão de sempre

Joaquim Rodríguez (Katusha), Fabio Aru (Astana), Alberto Contador (Tinkoff), e Thibaut Pinot (FDJ), são algumas das estrelas que vão pedalar pelas estradas algarvias

A 42.ª Volta ao Algarve, apresentada esta quarta-feira, terá o melhor pelotão de sempre, com Joaquim Rodríguez (Katusha), Fabio Aru (Astana) e Alberto Contador (Tinkoff) a serem os grandes cabeças de cartaz.

"A FPC teve uma enorme preocupação em criar as condições para que esta corrida estabilize em termos de organização, porque está claro que é uma prova que pode valorizar o ciclismo português no mundo", começou por dizer o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), na apresentação da 42.ª Volta ao Algarve, na sede da entidade, em Lisboa.

Para Delmino Pereira, o prestígio que a Algarvia tem vindo a granjear proporcionou à organização "um extraordinário elenco de corredores". "Este é, muito provavelmente, o melhor pelotão de sempre, com as melhores figuras do ciclismo mundial", defendeu.

O pelotão será composto por 192 corredores, em representação de 24 equipas, metade das quais da primeira divisão internacional, o limite máximo permitido pelo escalão da prova organizada pela FPC, o que representa um crescimento de 50 por cento face à edição anterior.

Mas é nos nomes que esta edição da Algarvia mais se destaca: nas estradas do sul do país, entre 17 e 21 de Fevereiro, vão estar 26 corredores dos primeiros 100 do ranking, incluindo os top 10 Joaquim Rodríguez (Katusha), segundo, Fabio Aru (Astana), quinto, Alberto Contador (Tinkoff), sétimo, e Thibaut Pinot (FDJ), décimo.

A eles, juntam-se figuras maiores do pelotão mundial como Fabian Cancellara (Trek-Segafredo), Tom Boonen, Marcel Kittel ou Tony Martin, todos da Etixx-QuickStep, ou os dois últimos vencedores, Geraint Thomas e Michal Kwiatkowski, da Sky, que se apresentam como dois dos grandes favoritos a conquistar a amarela final, a par do português Tiago Machado (Katusha).

As estrelas desta edição têm um palmarés invejável, contando, entre outras, com quatro vitórias na Volta a Espanha, duas na Volta a França e duas Volta a Itália, nove em Mundiais, sete no Paris-Roubaix, oito na Volta a Flandres e uma medalha de ouro olímpica.

Pela frente os 192 ciclistas, em representação de 30 nacionalidades, têm um percurso de 743,2 quilómetros, distribuídos por duas etapas planas (primeira e quarta), um contra-relógio individual de 18 quilómetros (terceira) e duas tiradas com chegadas em alto (segunda e quinta), que irá consagrar um ciclista completo.

"Tivemos o cuidado de escolher equipas de vários países, para que a Volta ao Algarve tenha uma projecção no maior número de países", explicou o presidente da FPC.

Uma das grandes novidades desta edição será a atribuição do Prémio Prestígio, que será entregue antes do arranque da prova a um ciclista que, pelo seu palmarés e historial no pelotão, prestigia a corrida com a sua presença.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.