Sábado – Pense por si

Tudo bem com Serena e Federer, no arranque de um Wimbledon já sem portugueses

02 de julho de 2018 às 20:33
As mais lidas

João Sousa e Gastão Elias eliminados logo na primeira ronda.

Roger Federer e Serena Williams, os dois mais titulados campeões de Wimbledon em atividade, tiveram, esta segunda-feira, em Londres um arranque de torneio sem grandes problemas e apuraram-se para a segunda ronda sem ceder um set.

A nível de portugueses, o fim de linha em singulares chega em simultâneo para João Sousa e Gastão Elias, o que deixa o quadro sem qualquer luso para a segunda ronda.

Em dia de poucas surpresas, regista-se ainda assim, entre os homens, a queda do número seis da lista, o búlgaro Gregor Dimitrov, às mãos do suíço Stanislav Wawrinka, um tenista que já esteve entre os melhores do mundo, mas entretanto caiu para 225º.

No quatro feminino também há uma queda de vulto a assinalar, a da norte-americana Sloane Stephens, última vencedora no US Open e quarta do ranking. Perde com a croata Donna Vekic.

Oito vezes campeão em Wimbledon, Roger Federer resguardou-se na época para aparecer bem na relva. A um mês de completar 37 anos, continua a mostrar a excelência de jogo neste piso e 'despachou' o croata Dusan Lajovic (58.º) em uma hora e 19 minutos, com 6-1, 6-3 e 6-4.

Federer é o segundo do ranking ATP, atrás do espanhol Rafael Nadal, mas em Wimbledon a organização coloca-o no topo, atendendo ao seu historial no torneio, nomeadamente o título do ano passado.

Dos quatro mais cotados, Nadal só joga na terça-feira, tal como o alemão Alexander Zverev. O croata Marin Cilic, terceiro, eliminou o japonês Yoshihito Nishioka (6-1, 6-4, 6-4).

A provar que o seu ranking atual 'não é verdadeiro', Wawrinka ultrapassou uma derrota inicial 'de pesadelo', 1-6, para depois encarreirar com 7-6 (7/3), 7-6 (7/5) e 6-4 sobre Dimitrov. Uma vitória épica para o já campeão em Roland Garros, US Open e Open da Austrália.

Para João Sousa, a campanha de 2016 (terceira ronda) não se repete e o 45º ATP cai ante o 109º, o ucraniano Sergey Stakhovsky, que vinha das qualificações. Os parciais foram 6-3, 6-3, 5-7, 1-6 e 6-4.

O mesmo destino teve Elias, 118º, mas ante um adversário mais forte que ele, teoricamente - o espanhol Guillermo Garcia López é o 65º e venceu por 6-2, 6-4 e 6-2.

No sector feminino, a melhor na relva de Wimbledon tende a ser Serena, mas o seu regresso após maternidade ainda se faz com algumas 'paragens', como se viu em Roland Garros. Esta segunda-feira, a 185.ª do 'ranking' esteve bem e ultrapassou a holandesa Arantxa Rus (105.ª) por 7-5 e 6-3.

Ao contrário do que aconteceu em França, Wimbledon deu-lhe entrada directa no quadro, como 25.ª, o que lhe 'poupou' a passagem pelos qualifying.

Ponto final, desde já, para outra norte-americana de top, Sloane Stephens, travada concludentemente pela croata Donna Vekic (55.ª), por 6-1 e 6-3.

Quanto às mais fortes, há a registar o triunfo da dinamarquesa Caroline Wozniacki (2.ª) sobre a norte-americanma Varvara Lepchenko (97ª), com 6-0 e 6-3.

A romena Simona Halep, líder do ranking, só começa o torneio na terça-feira.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.